Produtora independente de energia, a Albioma desenvolve, com uma competência única, suas duas atividades principais: a biomassa térmica, a energia solar e a energia geotérmica

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Produtora independente de energia, a Albioma desenvolve uma perícia única nas suas dois atividades principais: a Biomassa Térmica, a Energia Solar e a Energia Geotérmica.

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Está na hora de mudar a energia! Vamos começar pela biomassa.

Como garantir desde já uma produção de energia estável, renovável e sem carbono? Nós temos certeza: a biomassa de origem vegetal oferece garantia de funcionamento para uma rede elétrica mais verde, independentemente das condições meteorológicas ou variações climáticas.

No mundo, todo dia, dezenas de milhões de barris de petróleo, metros cúbicos de gás, toneladas de carvão são queimados para garantir a produção de energia elétrica. Globalmente, 66% da eletricidade é produzida à base de energia fóssil.

Essa situação não se sustenta, principalmente porque esses recursos não são ilimitados. Além disso, esses combustíveis são a fonte principal de emissões de CO₂ e, logo, do aquecimento global. Se não fizermos nada, a temperatura média mundial pode aumentar 4,8°C até 2100, de acordo com cálculos do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas).

Evolução das fontes de energia utilizadas para produção de eletricidade no mundo de 1973 a 2015 (1)

Diante da urgência, a comunidade internacional se comprometeu, principalmente no âmbito do Acordo de Paris, a lutar contra o aquecimento global e, para tanto, a acelerar a transição energética, ou seja, a migração para uma energia com menos geração de carbono. Na França, o Plano do Clima, apresentado em julho de 2017, determina um objetivo claro: atingir 32% em energias renováveis em 2030 e a neutralização do carbono até 2050.

Compromissos do Plano do Clima

O plano apresentado pelo Ministro de Transição Ecológica e Solidária visa, em especial, a “eliminar as energias fósseis e a se empenhar na neutralização do carbono”. Em suma, trata-se de:

- comprometer-se a produzir eletricidade sem carbono
- interromper a produção de petróleo, gás e carbono até 2040
- atingir a neutralização do carbono até 2050

Evolução das fontes de energia utilizadas para produção de eletricidade no mundo de 1973 a 2015 (1)

Para esses compromissos, não há palavras ao vento: cabe aos produtores de energia elevar a fatia de energias renováveis em seu “mix”. Se a maioria dos investimentos hoje recai sobre a energia eólica e a solar, uma das dificuldades dessas duas fontes continua sendo seu caráter intrinsecamente intermitente.

Logo, temos que resolver um problema fundamental: garantir o que chamamos de “base”, ou seja, uma alimentação contínua em cada região, sem lançar mão de energias fósseis. Em outras palavras, sem termos de recorrer a uma usina termoelétrica fóssil para compensar a falta de vento ou de sol.

O que são energias renováveis?

As energias renováveis são definidas em oposição às energias fósseis. Produzidas a partir de um fluxo (água, sol, vento, crescimento vegetal, calor terrestre…), elas se diferenciam das energias de “armazenamento” (petróleo, gás, carvão etc.). São consideradas “renováveis” as energias que se originam em fontes cuja renovação é suficientemente rápida para que sejam consideradas inesgotáveis.

Por essas razões, há anos nós empreendemos esforços no desenvolvimento de duas fontes de energias renováveis: a energia solar pura ou combinada com baterias (somos os primeiros produtores de energia fotovoltaica nos territórios ultramarinos da França) e, sobretudo, a biomassa vegetal.

Biomassa, uma energia renovável

A energia da biomassa é usada para produzir energia elétrica por meio do calor gerado pela combustão de matéria orgânica. Em especial, são utilizados resíduos de origem vegetal: resíduos da agricultura, como bagaço de cana-de-açúcar, cavacos de paletes industriais, resíduos de exploração madeireira etc.

A energia de biomassa vegetal tem diversas vantagens, sendo a primeira seu caráter renovável, contanto que se assegure a sustentabilidade da biomassa utilizada mantendo-se um equilíbrio entre as quantidades usadas e as quantidades cultivadas todo ano. Seu balanço do carbono é praticamente neutro. Durante seu crescimento, a planta absorve uma quantidade de CO₂ equivalente à emitida durante sua combustão. Os únicos resíduos de carbono não compensados são os gerados pelas operações de corte e transporte de combustível. Por isso, é necessário pesquisar fontes de biomassa o mais próximo possível das usinas térmicas.

Na Albioma, nós asseguramos que a exploração dos recursos não tenha impacto negativo na biodiversidade e na fertilidade das áreas utilizadas. Aliás, seguimos à risca a hierarquia de utilização, o que significa que só usamos a biomassa quando ela não tem mais nenhuma outra utilidade.

O modelo que propagamos em nossas usinas assenta-se principalmente na valorização do bagaço, resíduo fibroso da cana-de-açúcar, uma planta tem a particularidade de ter alta capacidade de absorção de CO₂.

O que é a hierarquia de utilização?

Durante a exploração de uma matéria-prima que pode servir para diversas finalidades – como abastecimento alimentar ou criação de moradias nas regiões exploradas –, fala-se em “hierarquia de utilização dos recursos”.

Biomassa, uma energia renovável de base regional

Nossa escolha pelo bagaço justifica-se também pela relação que temos com as regiões em que já fornecemos energia: Reunião, Guadalupe, Martinica, Ilha Maurício, além do Brasil. Nos territórios ultramarinos, a exploração da cana-de-açúcar é um propulsor importante da economia local. Todo ano, os departamentos e territórios ultramarinos da França produzem em média 2,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, empregando mais de 7.000 pessoas em período integral.

Na Reunião, na Guadalupe e na Martinica:

  • 2,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar
  • 000 empregos diretos em período integral
  • 2,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar
  • 000 empregos diretos em período integral

Há 20 anos, desenvolvemos uma parceria única com o mundo sucroenergético, o que nos permite transformar localmente o bagaço em recurso energético graças a unidades localizadas perto das fazendas. Com esse modelo, asseguramos a estabilidade das redes de energia elétrica nessas áreas isoladas de produção de energia continental em condições econômicas extremamente competitivas.

De forma concreta, para uma tonelada de cana-de-açúcar, o produtor nos fornece 300 kg de bagaço. Utilizamos essa quantidade para produzir 120 kWh de eletricidade para a rede e 450 kg de vapor com a cogeração. Essa quantidade de vapor permite à usina açucareira produzir 115 kg de açúcar. E nós fornecemos energia para toda a região.

O que é cogeração?

A produção de energia elétrica em uma usina térmica consiste em utilizar o calor oriundo da combustão para gerar vapor de água, o qual aciona uma turbina conectada a um alternador. A cogeração oferece a possibilidade de dar mais uma utilidade para esse vapor de água, produzindo-se simultaneamente uma energia mecânica (eletricidade por meio de alternador) e térmica (vapor de baixa pressão) com aproveitamento muito elevado.

Produção em números

  • 300 kg é quantidade de bagaço fornecido por um agricultor
  • 120 kWh de eletricidade produzida para distribuição
  • 450kg de vapor produzido para a usina de açúcar

Biomassa vegetal, pilar de um mix renovável

A biomassa vegetal, utilizada cada vez mais perto de seu local de produção, é valorizada pela indústria tanto como fonte de energia elétrica como fonte de valor, no âmbito de uma lógica de economia circular.

Ela se torna ainda mais significativa em razão do progresso para um mix de energia 100% renovável. Como está sempre disponível, ela se revela um pilar para garantir a estabilidade da alimentação elétrica, injetando sempre mais energias renováveis intermitentes na rede. É por isso que ela está no cerne do modelo de desenvolvimento da Albioma.

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